Gente!
Podem cantar ALELUIA! Fui
na biblioteca sexta passada e fiz meu cadastro. Agora posso retirar de lá três
livros por vez. hehe Como minha lista de espera é muito grande, tenho que
selecionar para comprar os livros que eu realmente me apaixonei e que valem uma
possível relida futuramente. Então nesse ponto o empréstimo vem bem a calhar:
leio, avalio, se amar compro, se odiar......valeu a experiência, tchau e
benção.
Maaaaas
como o espírito consumista e possessivo (imagem mental de blogueira
psicopata se formando..) as vezes bate mais forte, eu já separo os
títulos que de tanto gostar da proposta ou devido aos ótimos comentários a
respeito eu corro o risco e boto na lista de compras sem ler antes. É que
apesar do meu plano infalível, comprar algo já lido faz perder o encanto de ir
"as escuras" e porque ainda gosto de ir a livraria e escolher o
que quero por instinto, mais do que por indicação. Tanto que faço essas listas
e leio resenhas, para me inteirar das possibilidades e não para
seguir a risca. Na maioria das vezes acabo não pegando nenhum dos que imaginei
que pegaria, mas quando o meu instinto capta algum título da minha lista e o
aprova, os dois dão as mãos e é quase certeza de sucesso!
Por
hora chega de despejar minhas neuras literárias aqui... Ainda tem muito tempo e
espaço pra isso em posts futuros. Como vocês viram pelo título, vou iniciar uma
nova tag, onde mostrarei os títulos que emprestei da biblioteca, com sinopse
(via skoob) para vocês terem uma idéia do que estou lendo. E logo que
acabar de ler postarei as resenhas!
A
máquina de fazer espanhóis é uma imagem livre do que somos hoje, consequência
de tanto passado e dúvidas em relação ao futuro. É um livro de reflexão sobre a
fidelidade na amizade ou no amor.
No
país dos silvas poucos serão os que escapam a pensamentos paradoxais de
profundo amor pela nação misturados com uma ancestral dúvida sobre se não
estaríamos melhor como cidadãos do país vizinho.
Entre
o dramático da vida, com a idade a descontar o tempo, e o hilariante da
casmurrice e senilidade, este romance é um retrato dos homens que perduram
depois da violência mais fracturante. É um retrato delicado e sensível da
terceira idade, com o que acarreta de ideias confusas sobre o passado e sobre o
presente.
O
título conta a história de Juliet Ashton, uma escritora em busca de um tema
para seu próximo livro. Ela acaba encontrando-o na carta de um desconhecido de
Guernsey, Dawsey Adams, que entra em contato com a jornalista para fazer uma
consulta bibliográfica. Começa aí uma intensa troca de cartas a partir da qual
é possível identificar o gosto literário de cada um e o impacto transformador
que a guerra teve na vida de todos. As correspondências despertam o interesse
de Juliet sobre a distante localidade e narram o envolvimento dos moradores no
clube de leituras – a Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata –, além
de servirem de ponto de partida para o próximo livro da escritora britânica.
O
clube, criado antes de existir de fato, foi formado de improviso, como um álibi
para proteger seus membros dos alemães. O que nenhum dos integrantes da
Sociedade imaginava era que os encontros pudessem aproximar os vizinhos, trazer
consolo e esperança e, principalmente, auxiliar a manter, na medida do
possível, a mente sã. As reflexões e as discussões a respeito das obras os
livraram dos pensamentos sobre as dificuldades que enfrentavam e ainda serviram
para aproximar pessoas de classes e interesses tão díspares, de pescador a
frenólogo, de dona de casa a enfermeira.
A
autora Mary Ann Shaffer não sobreviveu para assistir ao sucesso da sua estreia
literária – ela morreu em fevereiro de 2008, aos 73 anos. A sociedade literária
e a torta de casca de batata recupera um mundo que se perdeu entre os escombros
da guerra, feito de camaradagem e solidariedade, delicadeza e simpatia. Nele, a
guerra – e a morte – é vencida por um batalhão de personagens igualmente
sensíveis e sedutores, que conduzem os leitores pelas mãos, através de um
narrativa, humana e marcadamente feminina, até o fim.
3. Crime e castigo, Fiódor Dostoiévski
Publicado em 1866, Crime e
Castigo é a obra mais célebre de Fiódor Dostoiévski. Neste livro, Raskólnikov,
um jovem estudante, pobre e desesperado, perambula pelas ruas de São Petesburgo
até cometer um crime que tentará justificar por uma teoria: grandes homens,
como César e Napoleão, foram assassinos absolvidos pela História. Este ato
desencadeia uma narrativa labiríntica que arrasta o leitor por becos, tabernas
e pequenos cômodos, povoados de personagens que lutam para preservar sua
dignidade contra as várias formas da tirania.
Nenhum comentário:
Postar um comentário