Vou dar uma
explicação a vocês: minha intenção é postar aqui todos os dias, mas como começo
de blog, ainda tenho falta de idéias para posts (que podem ser sugeridas!), por
isso tem dias que passam em branco. Mas estou tentando mudar essa condição e
com isso pensei em responder aquelas tags que muitos vlogueiros respondem em
seus vídeos.
A escolhida de
hoje é a tag: livros de infância e juventude, que eu encontrei no blog how to live a thousand lives da Mônica Silva.
1. Qual o livro
ou coleção que foi o teu primeiro “vício de leitura” que não conseguias parar
de ler?
Harry Potter. Com
certeza. É a primeira série que lembro de ter devorado madrugadas adentro. Eu
tinha oito ou nove anos na época, lembro que ganhei A câmara secreta e numa
primeira lida não gostei – como pode?? –, mas depois relendo fiquei apaixonada
e não via a hora de lançarem o próximo. Já havia lido outros, mas o “despertar”
para leitura foi só nesse momento, quando depois, para preencher o vazio entre
um lançamento e outro, procurei comprar livros novos, sempre buscando os mais
grossos, porque pensava: assim, a leitura vai durar mais...
Ela se encaixaria facilmente nas próximas perguntas, já que marcou tanto minha infância e adolescência, além de ser até hoje minha série preferida de todos os tempos. Mas vamos abrir espaço para outras também, né! Que não é só de Harry Potter que o mundo vive (mesmo que nao seja um pesar se assim fosse). Além do mais, acho que é um grande posto para ele, ser simplesmente o livro que me fez hoje gostar tanto de ler.
2) Quais os 3 livros ou coleções que marcaram a tua infância?
Acho que a
principal coleção foi a série Vagalume. Eu alugava direto na biblioteca da
escola e minha meta era ler todos – não consegui. Mas li grande parte, adorava.
Meus preferidos foram:
- A guerra do
lanche, Lourenço Cazarré
- O caso da
borboleta Atíria, Lúcia Machado de Almeida
- O escaravelho
do diabo, Lúcia Machado de Almeida
- O mistério do
cinco estrelas, Marcos Rey
Livros fininhos,
pouco mais de cem páginas, leitura bem jovial, bem gostosa de ler. Eu indicaria
para todas as crianças pegarem gosto pela leitura, pois é bem acessível para
idade. Sem contar que eu até hoje tenho o A guerra do lanche, e releio de vez
em quando por pura diversão! Hehehe
Além da Vagalume,
tem outras duas séries que me marcaram muito quando tinha lá pelos dez anos de
idade, e que ainda releio de vez em quando:
- O incrível livro de hipnotismo de Molly Moon, Georgia Byng
Descobri
recentemente que é uma série! Queria muito ter sabido disso na época, pois acho
que aproveitaria mais os próximos livros (mas mesmo assim pretendo lê-los).
Lembro que de todos os “entre-HarryPotter”, esse foi o que eu mais gostei, principalmente
por conta da personagem principal, a Molly, a quem me apeguei facilmente. Me
identificava muito com ela em certos aspectos. E tanto ela, quando os
Baudelaire de Desventuras em série, são órfãos, coisa que me atraiu por conta
de – quem mais seria? – Harry ser também.
- Desventuras em
série, Lemony Snicket
Confesso que achei meio esquisito assim, quando li de cara. Porque os Baudelaire sofrem muito! E na maioria das vezes, tudo poderia ser evitado pelo tapado do Sr. Poe, que homem mais burro, meu Deus! Meu desafeto nem é o vilão, é ele! Passei raiva, mas eu gostava dos órfãos. O modo como eles sempre lidavam com os problemas de forma criativa (Violet, oi) e buscavam conforto na união. Essa série eu também não terminei de ler, mas por uma única razão: o preço dos livros. Dos treze, só tenho seis... – aberta a temporada de doações! – mas espero completar a coleção, porque ainda quero saber o fim, e acho que vale o investimento.
3) Quais os 3 livros ou colecções que marcaram a tua juventude?
- O caderno de Noah, Nicholas Sparks
Que agora foi relançado com o nome do filme: Diário de uma paixão. Foi o primeiro livro que li inteiro em pdf. Meus olhos arderam e não foi só por conta da tela. Que historia triste. Triste e linda, típico de Nicholas Sparks. Quando terminei fiquei abobada de tão tocada que me senti. Como eterna romântica – ainda mais na adolescência – amei o livro e procurei para comprar. Só que como na época o autor não estava tão em alta como agora, não achava em lugar nenhum. Foi só quando minha tia conseguiu comprar pra mim que li o livro físico. Uma edição antiga com a capa antiga, que é um dos meus queridinhos da estante. Depois desse, li o Um amor para recordar (também em pdf, do mesmo autor), mas já esse não gostei tanto, preferi o filme ao livro. O fato é que hoje já não tenho tanta paixão por Nicholas Sparks, mas O caderno de Noah ficou marcado para mim pelo romantismo das paginas.
Que agora foi relançado com o nome do filme: Diário de uma paixão. Foi o primeiro livro que li inteiro em pdf. Meus olhos arderam e não foi só por conta da tela. Que historia triste. Triste e linda, típico de Nicholas Sparks. Quando terminei fiquei abobada de tão tocada que me senti. Como eterna romântica – ainda mais na adolescência – amei o livro e procurei para comprar. Só que como na época o autor não estava tão em alta como agora, não achava em lugar nenhum. Foi só quando minha tia conseguiu comprar pra mim que li o livro físico. Uma edição antiga com a capa antiga, que é um dos meus queridinhos da estante. Depois desse, li o Um amor para recordar (também em pdf, do mesmo autor), mas já esse não gostei tanto, preferi o filme ao livro. O fato é que hoje já não tenho tanta paixão por Nicholas Sparks, mas O caderno de Noah ficou marcado para mim pelo romantismo das paginas.
Livro indicado pela escola, comprei de segunda mão, mas guardo até hoje, com muito carinho, obrigada. Acredito que o livro transmite bem a personalidade da autora: sincero, inteligente e engraçado. Val contaminou-se com o vírus do HIV em uma viagem de navio, quando tinha apenas quinze anos. Então, apoiada a “doar cinco minutos” para alguém, ela decidiu escrever o livro como alerta para que outros jovens não cometam o mesmo erro. Na época gostei bastante, mas acho que só na segunda ou terceira vez que li, que o favoritei para a vida. A narrativa da Valéria é muito boa, seu modo de contar a própria historia faz com que nos tornemos “amigos” dela.
- Solanin 1 e 2, Inio Asano
De novo? Sim, meu
povo. Li recentemente, resenha no link, e a pergunta inclui juventude... logo,
se encaixa perfeitamente na condição. Solanin foi para mim como se de repente,
meus pensamentos atuais todos saíssem de dentro da minha cabeça, e se
materializassem em forma de livro. Sem mais.
4) Escolha até 3
livros que consideras que foram simbólicos durante o teu crescimento enquanto
pessoa e leitora. + 5) Escolhe 3 livros que leste durante a tua juventude e que
te fizeram olhar para o mundo de uma forma diferente. (Assim como a
Mônica, decidi unir as duas perguntas que são bem parecidas.)
- Nietzsche
Não me levem a
mal, sei que ele possui várias obras, e poderia citá-las aqui. Mas acontece que
quando o li, foi durante a faculdade de Comunicação Social, na matéria de
filosofia (ah vá!), quando passei a ter contato por meio de alguns capítulos
dessas varias obras. Logo não li nenhum integralmente, mas tive uma boa base
por ler um pouco de tudo. Foi importante porque abriu um horizonte à minha
frente. Nunca pensei que um cara que viveu em 1800 e bolinha pudesse dizer
tanto sobre coisas que eu também penso sobre. Se nesse caso não há personagem,
ainda há indetificação, dessa vez, com os pensamentos. A leitura não é algo
fácil que você vá ler num piscar de olhos, mas ainda assim é prazerosa. Por ser
difícil, lembro que tomava como um desafio entender o que aquele homem estava
querendo transmitir, o que me fazia pensar muito. E depois que entendia,
pensava de novo, dessa vez, sobre o que eu achava a respeito. Gente, vale a
pena. Me fez tomar gosto por filosofia.
- A felicidade clandestina, Clarice Lispector
Outro horizonte aberto. Li por conta da lista de obras obrigatórias para o vestibular, na noite da véspera do mesmo, no computador. Eu nem ia ler, na verdade. Mas como começou a bater o pânico pré-prova, resolvi dar uma chance. Fui lendo um conto, depois outro, depois outro. Mas que coisa é essa? Entraram na minha cabeça de novo e descobriram meus pensamentos! Acho que com ela, ou você ama, ou odeia. Clarice é outra que eu nem dava bola, nem mesmo mas frases postadas na internet. Mas depois que li os contos do Felicidade Clandestina, fui flechada à primeira vista. É uma leitura intimista, que tambem faz refletir bastante. Meu conto preferido é Perdoando Deus. E não, não entendi o Ovo e a galinha.
- (Essa ultima
escolha eu deixo em aberto. Tenho outros livros, mas não acho que foram tão
importantes como os citados acima. Nunca falei, mas não tenho um livro
preferido de todos os tempos - tenho uma série só, que vocês já sabem qual é -,
tenho vários para cada momento. Quando encontrar o the best book ever, atualizo
esse post e coloco aqui para vocês ;)
6) Quais as
personagens que mais marcaram a tua infância e juventude?
Apesar de todos os livros que li até agora, acho que os personagens que mais me marcaram e que logo vem a minha cabeça, são os da série Harry Potter. Não tem jeito. Talvez pelo fato de a serie ter me acompanhado durante a infância e juventude. Tive muito tempo para me apegar a todos, e até agora são os mais marcantes para mim.
Apesar de todos os livros que li até agora, acho que os personagens que mais me marcaram e que logo vem a minha cabeça, são os da série Harry Potter. Não tem jeito. Talvez pelo fato de a serie ter me acompanhado durante a infância e juventude. Tive muito tempo para me apegar a todos, e até agora são os mais marcantes para mim.
7) Qual o teu
escritor preferido de literatura infantil e/ou juvenil?
Ah, gente. Não tem como não ser.... a dona J. K. Rowling. A escrita dela, simples mas eficiente. A gama de personagens incríveis criados, o seu aprofundamento e desenvolvimento, acompanhando o nosso próprio. Sem contar todo esse universo mágico ao alcance de nós, meros trouxas. Como não amar?
PS: pensando seriamente em fazer uma versão dessa tag para músicas e filmes...
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