A culpa é das estrelas, John Green – Editora
Intrínseca
O livro que vai te
fazer rir, chorar e ainda querer mais é sobre Hazel Grace, 16, paciente
terminal de câncer de pulmão. A personagem não tem a pretensão de sugar o mel
da vida nos seus últimos dias, vive um dia após o outro e possui uma rotina.
Tudo é contado pela visão dela: inteligente e sarcástica, mas ainda de uma
adolescente. Hazel conhece Augustus Waters, 17, paciente SEC (sem evidencia de
câncer) há um ano e meio, no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer.
O enredo se desenrola
conforme os dois vão se aproximando e gira em torno das experiências que os
dois vivem juntos. É uma historia de amor? É. É triste? Sim. Mas não é brega
gente. De jeito nenhum. Talvez tenha sido o humor da Hazel ou as observações
nerds-filosoficas que as personagens fazem durante o livro, ou a narrativa de
John Green. Esse combo faz do livro uma obra leve e muito gostosa de se ler (li
de uma tacada só, não conseguia parar!) , mas sem deixar de trazer reflexões a
tona.
O que é dito na capa,
se cumpre. Perdi a conta de quantas vezes ri de “cenas” do livro... Eu, que
mais choro do que rio com todos eles. Lá pelo meio já sentia medo de quando
chegaria a parte do “chorar”. Chorei sim. Como se tivesse acontecido comigo.
Mas acho a maior surpresa com o livro foi o riso. A cumplicidade, a empatia.
Pelo fato de ser em primeira pessoa e pelos sentimentos no livro serem
descritos de forma tão legitima, você não lê a historia, você é a historia e o
personagem. Eu já esperava a tristeza, mas não a alegria e a identificação que
senti em certos momentos. Por isso o livro me ganhou. Diante de tantos os
questionamentos que tenho me feito durante todos esses dias, o livro foi
certeiro no maior deles: o sentido da vida. De um jeito totalmente não piegas,
mas foi. Estou embaralhada depois dessa. Preciso de um tempo pra pensar. e sim,
recomendadíssimo com R maiúsculo.
5 estrelas
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