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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Nova tag: filhos da biblioteca


Gente! Podem cantar ALELUIA! Fui na biblioteca sexta passada e fiz meu cadastro. Agora posso retirar de lá três livros por vez. hehe Como minha lista de espera é muito grande, tenho que selecionar para comprar os livros que eu realmente me apaixonei e que valem uma possível relida futuramente. Então nesse ponto o empréstimo vem bem a calhar: leio, avalio, se amar compro, se odiar......valeu a experiência, tchau e benção.

Maaaaas como o espírito consumista e possessivo (imagem mental de blogueira psicopata se formando..) as vezes bate mais forte, eu já separo os títulos que de tanto gostar da proposta ou devido aos ótimos comentários a respeito eu corro o risco e boto na lista de compras sem ler antes. É que apesar do meu plano infalível, comprar algo já lido faz perder o encanto de ir "as escuras" e  porque ainda gosto de ir a livraria e escolher o que quero por instinto, mais do que por indicação. Tanto que faço essas listas e leio resenhas, para me inteirar das possibilidades e não para seguir a risca. Na maioria das vezes acabo não pegando nenhum dos que imaginei que pegaria, mas quando o meu instinto capta algum título da minha lista e o aprova, os dois dão as mãos e é quase certeza de sucesso! 


Por hora chega de despejar minhas neuras literárias aqui... Ainda tem muito tempo e espaço pra isso em posts futuros. Como vocês viram pelo título, vou iniciar uma nova tag, onde mostrarei os títulos que emprestei da biblioteca, com sinopse (via skoob) para vocês terem uma idéia do que estou lendo.   E logo que acabar de ler postarei as resenhas! 


 1. A máquina de fazer espanhóis, Valter Hugo Mãe




A máquina de fazer espanhóis é uma imagem livre do que somos hoje, consequência de tanto passado e dúvidas em relação ao futuro. É um livro de reflexão sobre a fidelidade na amizade ou no amor.


No país dos silvas poucos serão os que escapam a pensamentos paradoxais de profundo amor pela nação misturados com uma ancestral dúvida sobre se não estaríamos melhor como cidadãos do país vizinho.


Entre o dramático da vida, com a idade a descontar o tempo, e o hilariante da casmurrice e senilidade, este romance é um retrato dos homens que perduram depois da violência mais fracturante. É um retrato delicado e sensível da terceira idade, com o que acarreta de ideias confusas sobre o passado e sobre o presente.


 2. A sociedade literária e a torta de casca de batata, Mary Ann Shaffer e Annie Barrows




O título conta a história de Juliet Ashton, uma escritora em busca de um tema para seu próximo livro. Ela acaba encontrando-o na carta de um desconhecido de Guernsey, Dawsey Adams, que entra em contato com a jornalista para fazer uma consulta bibliográfica. Começa aí uma intensa troca de cartas a partir da qual é possível identificar o gosto literário de cada um e o impacto transformador que a guerra teve na vida de todos. As correspondências despertam o interesse de Juliet sobre a distante localidade e narram o envolvimento dos moradores no clube de leituras – a Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata –, além de servirem de ponto de partida para o próximo livro da escritora britânica.


O clube, criado antes de existir de fato, foi formado de improviso, como um álibi para proteger seus membros dos alemães. O que nenhum dos integrantes da Sociedade imaginava era que os encontros pudessem aproximar os vizinhos, trazer consolo e esperança e, principalmente, auxiliar a manter, na medida do possível, a mente sã. As reflexões e as discussões a respeito das obras os livraram dos pensamentos sobre as dificuldades que enfrentavam e ainda serviram para aproximar pessoas de classes e interesses tão díspares, de pescador a frenólogo, de dona de casa a enfermeira.


A autora Mary Ann Shaffer não sobreviveu para assistir ao sucesso da sua estreia literária – ela morreu em fevereiro de 2008, aos 73 anos. A sociedade literária e a torta de casca de batata recupera um mundo que se perdeu entre os escombros da guerra, feito de camaradagem e solidariedade, delicadeza e simpatia. Nele, a guerra – e a morte – é vencida por um batalhão de personagens igualmente sensíveis e sedutores, que conduzem os leitores pelas mãos, através de um narrativa, humana e marcadamente feminina, até o fim.


 3. Crime e castigo, Fiódor Dostoiévski




Publicado em 1866, Crime e Castigo é a obra mais célebre de Fiódor Dostoiévski. Neste livro, Raskólnikov, um jovem estudante, pobre e desesperado, perambula pelas ruas de São Petesburgo até cometer um crime que tentará justificar por uma teoria: grandes homens, como César e Napoleão, foram assassinos absolvidos pela História. Este ato desencadeia uma narrativa labiríntica que arrasta o leitor por becos, tabernas e pequenos cômodos, povoados de personagens que lutam para preservar sua dignidade contra as várias formas da tirania.

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