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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Apologizes e Resenha: A culpa é das estrelas

Shame on me! Eu sei... fiquei um tempão longe do blog. Mas as pessoas do meu circulo sabem que as vezes eu sumo durante um tempo, mas sempre acabo voltando rs E voltei com várias resenhas dos livros que li. Compensação pelo sumiço. Vou tentar manter a periodicidade de agora pra frente... não prometo, porque promessas... vocês sabem, geralmente são fail. Dos últimos três de que falei post passado, só li inteiro um. Parte por causa da decepção que foi um deles e parte pela falta de tempo em relação ao outro, que demandava mais atenção. Respectivamente o Sociedade literária e a torta de casca de batata e o Crime e castigo. Maaas, esse ultimo ainda pretendo fazer uma nova tentativa. E como não dá para fazer resenha de livros não terminados, fiz uma troca e postarei sobre outros dois livros que li antes desses (ainda esse ano), assim vocês não ficam no prejú. Seguem aí as benditas! (PS: em posts diferentes para não ficar hiper gigantesco)
  
A culpa é das estrelas, John Green – Editora Intrínseca




O livro que vai te fazer rir, chorar e ainda querer mais é sobre Hazel Grace, 16, paciente terminal de câncer de pulmão. A personagem não tem a pretensão de sugar o mel da vida nos seus últimos dias, vive um dia após o outro e possui uma rotina. Tudo é contado pela visão dela: inteligente e sarcástica, mas ainda de uma adolescente. Hazel conhece Augustus Waters, 17, paciente SEC (sem evidencia de câncer) há um ano e meio, no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer.


O enredo se desenrola conforme os dois vão se aproximando e gira em torno das experiências que os dois vivem juntos. É uma historia de amor? É. É triste? Sim. Mas não é brega gente. De jeito nenhum. Talvez tenha sido o humor da Hazel ou as observações nerds-filosoficas que as personagens fazem durante o livro, ou a narrativa de John Green. Esse combo faz do livro uma obra leve e muito gostosa de se ler (li de uma tacada só, não conseguia parar!) , mas sem deixar de trazer reflexões a tona.


O que é dito na capa, se cumpre. Perdi a conta de quantas vezes ri de “cenas” do livro... Eu, que mais choro do que rio com todos eles. Lá pelo meio já sentia medo de quando chegaria a parte do “chorar”. Chorei sim. Como se tivesse acontecido comigo. Mas acho a maior surpresa com o livro foi o riso. A cumplicidade, a empatia. Pelo fato de ser em primeira pessoa e pelos sentimentos no livro serem descritos de forma tão legitima, você não lê a historia, você é a historia e o personagem. Eu já esperava a tristeza, mas não a alegria e a identificação que senti em certos momentos. Por isso o livro me ganhou. Diante de tantos os questionamentos que tenho me feito durante todos esses dias, o livro foi certeiro no maior deles: o sentido da vida. De um jeito totalmente não piegas, mas foi. Estou embaralhada depois dessa. Preciso de um tempo pra pensar. e sim, recomendadíssimo com R maiúsculo.


5 estrelas

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